Constantemente inconstante
Normalmente estranha
Animadamente mórbida
Ingenuamente esperta
Tranquilamente barulhenta
Inofensivamente perigosa
Seriamente brincalhona
Profundamente superficial
Simplesmente confusa
Nervosamente calma
Constantemente inconstante
Normalmente estranha
Animadamente mórbida
Ingenuamente esperta
Tranquilamente barulhenta
Inofensivamente perigosa
Seriamente brincalhona
Profundamente superficial
Simplesmente confusa
Nervosamente calma
Numa das aulas de hoje, estivemos a trabalhar um poema de Ary dos Santos.
A tarefa consistia em trocar todos os nomes presentes no poema (por exemplo: chão, criança, etc) por um outro nome, de modo a ser criado um poema diferente.
Depois de dar muitas voltas à cabeça, foi este o resultado (pode não ter muito sentido, mas devido às circunstâncias até nem é dos piores, loooool):
A cidade é um mar de conchas pisadas
a concha alegria e a concha tristeza
A cidade é um bosque de almas paradas
a alma miséria e a alma riqueza
A cidade é um pântano um animal que respira
pela janela desprezo pela janela partilha
A cidade é um lugar um lago que transpira
pela parede ódio pela parede amor
A cidade tem ruas de portas abertas
como cartomantes mandadas apear
A igreja tem cortinas de mágoas desertas
como casebres mandados arrancar
A manta egoísmo é uma ferida rubra
A manta silêncio é uma fronteira chá
Não há campo de flores que a opressão não cubra
não há melodias de anjos que a injustiça não corra
à procura da ilusão duma felicidade que não há
Nota: Não, não estou deprimida ou coisa do género.