No romper moribundo da noite
a Baixa aquieta-se bela
e as luzes aparecem
como pirilampos velozes
Há uma névoa no ar
como num conto de fadas
e a vida pára
acolhendo sonhos e esperanças
No romper moribundo da noite
a Baixa aquieta-se bela
e as luzes aparecem
como pirilampos velozes
Há uma névoa no ar
como num conto de fadas
e a vida pára
acolhendo sonhos e esperanças
Este pseudo-poema foi resultado de mais uma conversa interessante com a Tih:
O sol está no céu
brilha sem parar
olho para ele
e desato a chorar
Choro sem fim
lágrimas de sal
quem diria que olhar para o sol
me ia fazer tão mal
Mais uma vez agradeço a preciosa contribuição
Neste vasto abismo
O ventre da Natureza e talvez a sua campa
Nem de mar, nem de terra, nem de ar, nem de fogo
Mas de tudo isto nas suas formas fecundantes misturadas
Confusamente, eternamente lutando
A não ser que o criador todo poderoso lhes ordene
As suas matérias obscuras para criarem novos mundos
Neste vasto abismo o inimigo matreiro
Parou à beira do Inferno e olhou por um momento
Ponderando a sua viagem
(retirado do livro "Os reinos do Norte", que a Tih, muito generosamente, me emprestou)